Este é um convite ao mergulho. Nas águas dos rios, ruas, cantos e universos coletivos e particulares de Manaus. Em todos os lugares distantes da superfície, do compacto dos pacotes turísticos e do artificial das gargalhadas eufóricas e flashes “Instagramáveis”. Um mergulho para dentro das próprias correntezas – para onde quer que elas corram. “Eram um só corpo, um só grito com várias faces e tons, todos dançando sob uma mesma sonoridade, ocupando o mesmo ambiente. Como uma revoada de pássaros, todos livres, porém dedicados em colaborar para o espetáculo de uma dança coletiva, em harmonia uns com os outros e com o restante do mundo. A poesia e a pegada do rock davam suporte ao desabafo. O maracatu e a sedução da flauta vinham lembrar da potência e da doçura necessárias para levar a vida adiante. A alegria vinha por acréscimo na harmonia dos arranjos. A dança acontecia, intensa e libertadora”