Eu sou livre, faço que eu quiser! Há muito o que se observar nos bastidores do discurso de liberdade que por vezes muitos de nós entoamos. Quando o assunto é a banalização do consume de álcool, o levantamento histórico-cultural sobre a ingestão de bebidas, seguido da pressão midiática, descortinam a possibilidade de não sermos tão livres para pensar e decidir quanto imaginamos. No que se refere às propagandas de cerveja, por exemplo, o impacto emocional surge como uma forma de atrair novos consumidores. Em comerciais veiculados nas mídeias eletrônicas e impressas, o público jovem aparece protagonizando situações que remetem a ambientes de festividade, prazer, esportes, bem-estar e outros. Em meio ao enorme conjunto de crenças favoráveis ao consumo de bebidas alcoólicas, vale a análise dos contrapontos sobre um hábito milenar de repsercussões sociais altamente questionáveis.