Seja com o sublime triunfo sobre nossos monstros internos, como no conto "Bom dia, Dona Tarde!", seja com o suspense e o mistério de "O Caso Maria Clara"; o autor faz com que viremos as páginas de modo afogueado, desejosos de permanecer neste mundo de surpresas e de catarses, onde o inusitado espreita na próxima linha. Como no instigante "O Beco do Crime", acabamos nos tornando os próprios protagonistas, heróis e anti-heróis, flagrando-nos perfazendo planos, chorando as perdas e festejando as vitórias conquistadas. Mais que leitores, viramos co-autores, passando a fazer parte das tramas. Esta é a marca das grandes obras - e dos grandes escritores.