O que têm a ver os palíndromos, aquelas palavras ou frases que podem ser lidas de frente para trás ou trás para frente, com afeto e família? Para o tio Pedro, um dos narradores desse livro, tudo. Ele, que plantava bananeira antes de andar e descansava os pés sobre o travesseiro, aprendeu o que era palíndromo com o nome da irmã: Ana. E desde então, pesquisava e criava palavras e frases assim: “É a mamada da mamãe”. Tio Pedro lia tudo ao contrário em busca dos palíndromos, mas suas criações mais lindas surgiam em “situações inspiradoras, de amor e afeto”. Como um dia no zoológico com a família, ou assistindo a um jogo de futebol com o avô na TV. E ainda bem que é assim, porque na grande e afetuosa família do tio Pedro, todos são diferentes entre si, e isso é maravilhoso!