Em O BOOM E A BOLHA, Robert Brenner - professor de História e diretor do Center for Social Theory and Comparative History, na Universidade da Califórnia - analisa como a economia globalizada e seus poderes dominantes formataram um ao outro. Com argumentação saborosa e solidez acadêmica, Brenner aponta a fragilidade da atual linha de comportamento do capital, tomando por base as crises financeiras que abalaram a Coréia do Sul, Rússia e Brasil, no final de 1998. Tudo teria começado com a competição de rivais de indústrias americanas, baseados na Alemanha e no Japão, e fundamentado com níveis absurdos de empréstimos e supervalorização no mercado de ações. Um esquema que contou com a cortesia de dinheiro fácil, disponibilizado pelo Federal Reserve e operações de compra e recompra de ações entre as corporações dos Estados Unidos. Um período de constante crescimento econômico nos Estados Unidos parecia salvar a situação contra todas as expectativas. A aparência desta missão de resgate americana foi tão impressionante que proclamou-se o advento de uma "Nova economia", trazendo um novo paradigma de crescimento ilimitado e harmônico. Mas este sistema nunca se livrou da síndrome da superprodução, que continua a afligir a economia global. Quando a recessão impôs-se como fato consumado, o entusiasmo com os start-ups da internet foi reavaliado como uma onda passageira, e as ações das empresas de alta tecnologia despencaram. Mesmo assim, os especialistas ainda estão longe de entender o que realmente motivou este boom, porque este boom tornou-se uma bolha e porque a bolha murchou. Robert Brenner é professor de História e diretor do Center for Social Theory and Comparative History, na Universidade da Califórnia, Los Angeles. Publicou Merchants and Revolution e The economics of Global Turbulence. "Um insight mostrando como a economia globalizada e seus poderes dominantes formataram um ao outro." - Roberto Mangabeira Unger "Brenner oferece uma análise mais erudita sobre a última década do que a maioria dos especialistas, que tendem a superestimar ou desprezar as inovações tecnológicas." - Los Angeles Times Book Review "A melhor história financeira do período." - New York Times