Este livro parte da premissa de que a problemática da mudança climática se torna um vetor civilizatório central de nossa época, um elemento principal na definição do presente e do futuro das sociedades humanas, uma fronteira planetária fundamental para demarcar um espaço de operação seguro da humanidade. O argumento não é novo nem incomum na literatura sobre clima em suas diversas vertentes, porém encontra maiores resistências para penetrar o campo das ciências sociais e, em especial, o âmbito acadêmico brasileiro e, quando inserido, é feito de forma marginal, superficial, inconvicta e incoerente. originalidade desta obra descansa no esforço de, evitando aqueles vícios da incongruência, levar até as últimas consequências a consideração do clima como vetor civilizatório principal.