Medos, prazeres e ridículos do aprendizado de amar pelas palavras de Roberto Freire Neste clássico cada vez mais atual, o psiquiatra Roberto Freire convoca os amantes ainda disponíveis a guerrear contra o autoritarismo que aprisionou e está matando o amor em todas as partes do mundo. A ideologia do sacrifício tem convencido o homem de que amar significa fundamentalmente perder a liberdade. Nosso cotidiano de relações de poder, dominação e castração tem definitivamente rimado amor com dor. Em Ame e dê Vexame, o escritor anarquista declara guerra total a essa ideologia destruidora através de outra, natural e orgânica: a ideologia do prazer. Fundamentada na liberdade, defende a necessidade de amar lúdica, criativa e prazerosamente. Como forma de controle, as sociedades autoritárias desenvolvem no homem a noção e o medo do ridículo. O medo do ridículo se confunde com o medo de ser, de amar, de ser livre. Contra esse veneno, só há um antídoto: o vexame. Roberto Freire ensina a não temer o ridículo quando se trata de assumir as surpresas do coração e aconselha com veemência a mergulhar no amor, que, com o tempo, revela-se a única grande motivação de se continuar vivo.