O saber de como, instintivamente, configurar jogos e cirandas de modo benéfico e como contar contos de fada do modo certo, está se perdendo cada vez mais. Além das capacidades pessoais que alguém, por ventura, tenha trazido ao nascer - se quiser, novamente, adquirir esses dons deve aprender a compreender, antes de qualquer coisa, não somente o cerne dessas cirandas e dos contos de fada, como também o próprio ser da criança pequena, a partir de um conhecimento mais consciente, em toda sua plenitude e em toda sua profundidade. Isso não exige apenas estudo levado muito a sério, mas pressupõe o trilhar de um caminho interior, cuja meta é alcançar uma nova vivência nesse campo. O autor nos mostra o modo pelo qual poderá ser desenvolvida essa nova consciência e como ela poderá tornar-se fecunda para o uso específico do elemento rítmico nas cirandas e na educação infantil.