Este livro evidencia a tensa relação existente entre o atendimento das necessidades dos trabalhadores e do capital, o núcleo duro que perpassa o campo de todas as políticas sociais. O retrocesso dos direitos e a subtração de benefícios já conquistados se legitimam mediante a formação de uma outra cultura - não mais tendo como o objeto a crise, mas as loas ao crescimento econômico - à base da formação de consensos ideopolíticos em torno de novos mecanismos de enfrentamento da desigualdade