Este é um livro para todos, por seu cuidado e clareza conceitual e metodológicos, sua preocupação com o sofrimento humano, sua exposição fatual de como famílias negras convivem com o racismo e suas recomendações sobre como criar as condições para interações simbólicas sem racismo. É um livro que evita o universalismo que disfarça os conflitos, ao passo que nos permite vislumbrar os dilemas cotidianos dos e das chefes de família negras brasileiras que lidam com a dor de crianças negras e com sua própria, no ciclo de violência racista.