A morte em si já constitui um grande tabu no mundo ocidental. O mesmo se pode dizer do luto, sobretudo quando ele não é visto como tal – são as chamadas perdas simbólicas e/ou ambíguas. Partindo dessa realidade, Gabriela Casellato reúne aqui textos fundamentais para compreender o assunto. Dividida em quatro partes – Os lutos do ser, Os lutos do estar, Os lutos do cuidar e Engajamento social: do silêncio à ação –, a obra conta ainda com um posfácio sobre a pandemia de Covid-19, que varreu o mundo e continua assolando o Brasil. Entre os temas abordados estão: •o luto fraterno, a viuvez e o adoecimento por câncer; •a dor enfrentada por aqueles que fogem à heteronormatividade; •o luto de mulheres que não conseguiram engravidar; •as perdas subjetivas e objetivas dos imigrantes; •as dificuldades emocionais de cuidadores formais e informais e da equipe de cuidados paliativos; •o luto de pacientes que perdem o terapeuta; •a dor silenciada dos religiosos.