O natimorto é uma verdadeira máquina de narrar praticada num gênero bizarro - algo como um roteiro de HQ sem imagens, que se aproxima do teatro, do roteiro de cinema, e às vezes até da poesia -, apoiado no relato de um homem que lê o destino associando as lâminas do tarô às imagens estampadas nos versos dos maços de cigarro. Musical silencioso, essa história de horror é também uma divertida história de amor entre uma cantora que não tem voz e um agente artístico que não age.