LIVRO 7/8 vem a lume em edição dupla. Como se das cinzas renascesse, suas páginas rompem um silêncio prolongado diante da estupefação que as ondas fascistizantes dos novos tempos provocaram. Uma pausa, sem dúvida, necessária, para repensar seu papel como propagadora da cultura impressa, em uma conjuntura de revoluções e mudanças de paradigmas nos sistemas de comunicação, mas também de destruição e descaso das instituições do livro e da cultura. Pensemos no incêndio que consumiu as riquezas do Mu seu Nacional, outrossim, nas edições depredadas da biblioteca da Universidade de Brasília. Mas a LIVRO não pode se calar. Tanto quanto as bibliotecas, os arquivos e os museus, ou, para retomar a ideia de nosso dossiê temático, dos museus contidos nas bibliotecas, nossa REVISTA busca captar as pulsões políticas, as tensões econômicas e os estímulos culturais sentidos por seus principais agentes, no Brasil e no mundo.