Como se fosse uma casa, o livro se abre em convite ao leitor, para que percorra os vários recintos de seus dois pavimentos. O térreo se concentra na intimidade do digital, a fim de explorar as habilidades necessárias a quem deseja usar o computador no estudo, isto é, aplicado à leitura e à escrita. Paralelamente, também expõe as virtualidades da máquina para satisfazer os desideratos de seu operador no uso do processador de texto, uma das mais importantes ferramentas, no ambiente digital ou ciberespaço, à disposição de quem estuda. O outro pavimento se propõe como passeio livre e provocação ao leitor, pois se orienta tanto para explorações verticais desde as necessárias raízes do digital até o caule, os galhos e os verdes ramos do analógico, ou horizontalmente, como janela aberta de onde se vislumbra a pólis e algo do que se passa na rua e no mundo exterior, seja o da linguagem, seja o da realidade. Ambos os pavimentos preservam idêntico clima de procupação com as configurações da informação, de sua recuperabilidade e de seu pressuposto, a educação.