A primeira coisa a fazer seria introduzir a ordem e a segurança na distribuição; consistiria em expedir e repartir os diversos produtos, farinhas, legumes e frutas, com tanto método quanto são distribuídos todas as manhãs as cartas e os jornais. A coisa é factível para os alimentos, pois ela se faz para o papel; todavia, para realizar essa revolução de justiça e de bom senso, será preciso erguer a mão contra a "arca sagrada", violar essa desigualdade tão cara aos privilegiados e que lhes assegura não só o monopólio da terra e dos produtos da terra, mas também as fábricas e todas as obras do trabalho humano, sobretudo o poder, o direito de dizer-se senhores e dominar, com efeito, adulados, respeitados, adora dos por esses mesmos que eles oprimem.