As maquinações genocidas de Israel progridem lenta mas seguramente. Os israelenses estão engajados em um processo a longo termo de depuração étnica dos palestinos, com o objetivo de "reconquistar a terra" para os judeus. Esse é o objetivo muito claro de Theodore Herzl, desde 1895: "o processo de expropriação... deve ser conduzido a bom termo, discretamente e com circunspecção" até Ariel Sharon, em 1998: "Tudo o que não se puder arrancar acabará nas mãos deles". As vítimas resistem, principalmente graças a meios pacíficos, como durante a primeira Intifada, durante a qual mais de mil palestinos são mortos pelo Estado etno-purificador. Mas com a Segunda Intifada, a população palestina, em uma situação ainda mais desesperada, recorre à violência dos atentados suicidas. Os meios pacíficos não obtêm qualquer resultado - a Organização das Nações Unidas e a pretensa "comunidade internacional" fracassam lamentavelmente, ao longo de sucessivas décadas, em pôr um termo à purificação étnica inexorável perpretada pelos israelenses.