Neste livro, os chamados “anos rebeldes” são tratados a partir de um ângulo muito particular, com foco na disputa internacional para ganhar corações e mentes no auge da Guerra Fria. Em meio à forte disputa por aumento das áreas de influência, no entanto, os intelectuais e artistas brasileiros não foram meras peças no tabuleiro: participaram ativamente do embate entre as grandes potências, apesar de não dominarem todas as regras do jogo nem conhecerem alguns segredos sobre o financiamento de suas atividades.