Muito instaram para que escrevêssemos este trabalho, fazendo-nos observar que não deixaria de ter algum préstimo nos seminários e nos noviciados, mas que seria também, sobretudo, utilíssimo a muitas pessoas piedosas que vivem no mundo... Claro e conciso deve ser um manual. Se ele deve firmar-se em mestres que, nesta matéria, são, sobretudo, os santos, também deve resumir-lhes os ensinamentos. Mas, acima de tudo, um manual de espiritualidade deve ser prático, ensinando à alma de boa vontade, os meios de servir ao Senhor, e assim, trabalhar para seu adiantamento... Esperamos, ao menos, que este livro, recordando as lições dos grandes doutores, possa comunicar algumas luzes, inspirar o gosto da ciência espiritual, tão nobre e tão importante, e induzir o leitor a fazer dela um estudo mais aprofundado, o qual, além de ser de grande proveito para a alma, constitui um manancial permanente de puríssimos gozos para a inteligência e para o coração.