Essa linguagem imagética constitui um mundo de chamadas e respostas, através do qual os poemas de Egberto Penido parecem responder ao não dito colocado em outros de seus poemas. Daí que os diálogos não só se façam entre poemas de uma determinada obra, mas também, se estendam às outras das suas produções literárias, desenhando uma verdadeira constelação de falas dialogantes - palavras-estrelas em órbita, como estão em seu poema Aldebaran, Sirius, Betelguese.