A terceirização e o aumento do desemprego verificados nesta década favoreceram a busca de vínculos alternativos entre os indivíduos e as empresas. Contudo, as complicações trabalhistas decorrentes da contratação de profissionais avulsos têm levado as empresas a terceirizar suas atividades preferencialmente para pessoas jurídicas formalmente constituídas. É nesse contexto que as cooperativas vêm ganhando um número crescente de adeptos, por causa das vantagens permitidas pela legislação em vigor, particularmente no setor de prestação de serviços, em atividades que não exijam um investimento de vulto em ativos. O cooperativismo como alternativa de terceirização deve ser objeto de análise em todos os seus aspectos, da mesma forma que têm sido motivo de estudos quaisquer inovações ou mudanças organizacionais, de modo que suas vantagens e desvantagens sejam identificadas e possíveis armadilhas e impactos prejudiciais à empresa sejam antecipados e evitados.