Nesta narrativa memorialísitca, conhecemos Patrícia Galvão, a Pagu, pelos olhos de Maria Valéria Rezende e descobrimos os caminhos que tranformaram as duas amigas em militantes irredutíveis. Esse perfil de Patrícia Galvão é o retrato de um país e de uma era. Uma narrativa memorialística emocionante sobre pessoas que acreditam na ação social, por isso, se veem às voltas com fugas e prisões, correndo risco de morrer e apostam nos livros. Por esse percurso, vemos os modernistas entrar em cena; depois, os dias de opressão do Estado Novo. Os lares sem televisão, a Escola Normal. A imprensa brasileira ganhando forma e conteúdo. O início das lutas e conquistas das mulheres. Maria Valéria Rezende, hoje escritora premiada, era menina quando conheceu Patrícia, em Santos, no início da década de 1950. A princípio, assim mesmo, pura e simplesmente Patrícia. A amizade começou no Teatro Coliseu e se esticou até o Bar Regina [...]