Luzia dos Anjos, menina simples do interior do Piauí, de um lugarejo ao sul esquecido pelo mundo. Entre os mesmos rochedos milenares por onde os primeiros americanos caminharam, Caminha Luzia, menina peralta de 11 anos órfã de mãe e pai e criada por tia Sebastiana, devota da padroeira do vilarejo de Lourdes. Se em uma palavra eu pudesse descrever a menina, seria ‘desortuda’. Não acredito que esta palavra exista, mas, se não existe, a partir de agora passa a existir.