O livro fala das responsabilidades que, segundo o autor, são impostas pela vida, pela sociedade, por Deus e por cada um a si mesmo e que precisam ser assumidas com amor (isto é, afeto, solidariedade, fé, coragem, otimismo) apesar do medo, que se traduz em insegurança, timidez, ansiedade, pessimismo. Carlos Afonso Schmitt afirma que ser responsável exige fidelidade, determinação, persistência, disciplina, dedicação, que são características de uma pessoa proativa, que está pronta a renúncias e sacrifícios. Isso a leva a ser mais consciente, amadurecer, aumentar a autoestima. Para ele, a responsabilidade número um é cuidar de si - assumir a responsabilidade por viver uma vida saudável e feliz, sem cair na tentação de adiar os compromissos e encontrar justificativas para a fuga. Como consequência, há a responsabilidade pela própria imagem, que depende de honrar a palavra dada; os compromissos com a família, pela manutenção dos laços de amor; com a sociedade, que depende de cada um para ser mais justa; com a profissão, que gera progresso e garante o sustento, mas exige corresponsabilidade; com a vida na Terra, que precisa ser preservada. Sinais como insatisfação, insegurança, perfeccionismo, indecisão, mágoas, devem servir como oportunidades para mudança e não predisposições para o fracasso, ao mesmo tempo em que são reforçados os mecanismos que levam ao sucesso. Nesse processo, Schmitt coloca que a fé tem um papel importante, pois é o que alimenta a coragem de prosseguir diante das inevitáveis adversidades.