O desaparecimento do mundo sensível é como o cair da noite, quando ainda resta uma luminosidade crepuscular, resquício da claridade diurna. Mas a fé é como a escuridão da meia-noite, porque neste ponto acham-se apagados não só a atividade dos sentidos, mas também o entendimento natural da razão. Quando, enfim, a alma encontra o próximo Deus, é como se rompesse em sua noite a alvorada do dia da eternidade.