Ohistoriador se propôs neste livro a documentar, a partir de fontes abundantes, escritas e orais, como o próprio processo urbanizador foi reinven- tando e ressignificando os processos de identidades pessoais, familiares e de grupos de vizinhança, de modo a encadear por meio das formas impro- visadas das relações afetivas, de parentesco, de com- padrio os valores de convívio social transformados constantemente em processos de reidentificação, quer familiares, quer religiosos, quer de trabalho, quer na lenta formação de uma nova consciência de grupo, de classe social ou de militância política contra a carestia, o desemprego e a violência das autoridades locais.