Raramente se analisa o Direito Penal Econômico a partir de uma perspectiva mais ampla, articulando suas possíveis implicações na criminologia, política criminal, dogmática jurídico-penal e processual penal. Com boa dose de criatividade, os penalistas envolvidos com o grupos brasileiro e argentino da AIDP (Associação Internacional de Direito Penal) se dedicaram a estudos diferenciados na área, desde temas pouco conhecidos no Brasil, como cyber-crime compliance, até o emprego de novas tecnologias, como blockchain e inteligência artificial. A vocação interdisciplinar de uma nova geração de penalistas tem levado o direito penal econômico a superar o debate exclusivo sobre as estruturas profundas da dogmática tradicional, buscando compreender, de forma mais intensiva, o protagonismo das corporações na configuração das formas jurídicas. Direito Penal Econômico nas Ciências Criminais congrega estudos de uma geração que procura substituir a opinião de autoridade pelo estudo científico. Mas este é ainda apenas o primeiro passo. OS ORGANIZADORES