O livro parte das relações apontadas entre psicologia e direito e avança para esclarecer as consequências das alterações psicopatológicas no contexto judicial, notadamente para a delicada questão da avaliação do entendimento e da autodeterminação. Após explicar quais são os documentos psicológicos de interesse jurídico, passa à prática, discorrendo sobre a perícia psicológica em si, examinando-a em diferentes esferas: civil, criminal, infância e juventude, trabalhista, cada um com suas peculiaridades, embasando a prática com o conhecimento teórico que vem sendo incessantemente produzido na literatura científica. O livro contém um capítulo sobre noções gerais de direito e formação humanística, tópico recentemente introduzido em diversos concursos para carreiras de Estado, demonstrando que a sociedade tem notado que essa interface entre psicologia e justiça é tão importante quanto esquecida.