(...) a obra obedece a um lúcido plano de exposição, abordando, sem sequencia lógica, o enlace entre a proteção internacional dos direitos humanos e a responsabilidade internacional do Estado, os elementos da responsabilidade (no tocante tanto á sua configuração quanto á sua implementação), as excludentes da ilicitude, as reparações e as sanções. (..) Ao longo de sua análise, André de Carvalho Ramos se revela um estudioso atento e cuidadoso do tema. Não se contenta com respostas fáceis aos problemas jurídicos, com base em uma mera leitura apenas da doutrina contemporânea. Vai buscar respostas como deve ser também nos escritos de juristas do passado, o que é sempre um bom remédio contra a arrogância e a frivolidade, antitéticas do trabalho verdadeiramente acadêmico. (...) É alentador que tenha o autor encontrado tempo, em meio a seus afazeres profissionais, para produzir esta obra de qualidade, reveladora de seu talento, e que dá razões para crer que esta temática [...]