Não sei, se como Obelix, fiquei mais forte dentro da marmita francesa... mas descobri coisas fascinantes com os gauleses! Quero dividi-las com aquele que sente ter alma de gourmet. Juntos vamos abrir o sésamo de acesso à mais saborosa e à menos reprensível das paixões...O trecho é de autoria da jornalista brasileira, radicada na França há 18 anos, Elisa Dönel , e está no prólogo do livro O Passaporte do Gourmet, um mergulho na gastronomia francesa, com prefácio de Luiz Fernando Veríssimo. Como o próprio título sugere, os leitores, ao lerem a obra, se sentirão autoridades no assunto e autorizados a agirem como nativos. Receberiam com tranqüilidade o passaporte do gourmet francês. Simplesmente, porque o livro contém tudo sobre a área. Não é um livro de receitas, é um livro de História. Segundo Veríssimo, se o leitor procura uma história da gastronomia francesa, ela está lá, dos gauleses ao Gagnaire. Se procura curiosidades e bizarrices dos franceses na sua peculiar relação com a comida, o livro é uma fonte riquíssima. Os pratos, suas origens, seus nomes e o porquê deles, e a maneira genuína de prepará-los estão lá. Das sobremesas, queijos e vinho à gorjeta. Como se comportar num restaurane, como ler um menu. O livro diz ainda quais são os melhores restaurantes da França.Elisa Dönel conta que, além de mostrar noções essenciais da gastronomia francesa, escreveu o livro tendo em mente três situações: ser convidado, ir ao restaurante ou cozinhar em casa. Inicia com uma pontinha de história, depois fala dos hábitos franceses - comer, onde? quando? e como? -, da cozinha na frança, quem é/foi quem na área, dedica um capítulo a arte de receber e convidar, sugere e descreve cardápios e fecha com as bebidas.