Relatos de sonhos os quais a autora costumava escrever em cadernos mesmo, de folhas pautadas, presas por um espiral metálico, nos quais fazia anotações noturnas, ou matinais. Em algumas vezes longos relatos, noutras apenas frases rascunhadas ou simplesmente palavras soltas, telegráficas, que serviam de senha para se lembrar do episódio sonhado. Os 'Cadernos de Sonhos' se perderam. Este foi o único que restou, escrito quando Ana estava grávida de seu filho, durante seu nascimento, e seus primeiros tempos de vida. Ela tinha vinte e um anos.