Uma narrativa poderosa, que se mantém atual mesmo – ou principalmente – com o passar do tempo. Fala-se em esquerda festiva, dos intelectuais sonhadores, de um Brasil com uma efervescência política parecida com a dos protestos iniciados em junho de 2013, embora Callado tenha escrito há tantos anos. Marcado pela desilusão dos projetos de luta armada entre os setores de esquerda na classe média, o autor narra a vida de um grupo de amigos que se envolve no combate à ditadura em meio à discussões políticas na boemia carioca. • Continuação de Quarup, romance que foi publicado anteriormente.