Requintada, harmoniosa, equilibrada, a poesia de Machado de Assis ocupa uma posição singular em nossa literatura. Desde a sua estreia, com as Crisálidas (1864), em pleno período romântico, ele distinguiu-se dos seus pares pela expressão e o espírito. Em versos de técnica apurada, com um certo sabor clássico, o jovem poeta falava de amor, mas sem a ingenuidade, o atropelo e o calor da escola, de suas preocupações com problemas sociais e com a missão do poeta em meio ao desconcerto do mundo, mas sem nada revelar de seus dramas íntimos, o que lhe valeu as primeiras acusações de frieza. As Falenas (1870), mais amargas que o livro anterior, indicam o cansaço do autor com o romantismo e a busca de novos caminhos, a preocupação com a linguagem, a metrificação, as rimas, a forma, enfim, que se tornaria mais visível ainda nas Americanas (1875). Este livro, uma adesão bastante tardia ao indianismo, demonstra a independência do poeta em relação a modas. Sem publicar livro de poemas durante um quarto de século, Machado retorna às estantes com o volume Requintada, harmoniosa, equilibrada, a poesia de Machado de Assis ocupa uma posição singular em nossa literatura. Desde a sua estreia, com as Crisálidas (1864), em pleno período romântico, ele distinguiu-se dos seus pares pela expressão e o espírito. Em versos de técnica apurada, com um certo sabor clássico, o jovem poeta falava de amor, mas sem a ingenuidade, o atropelo e o calor da escola, de suas preocupações com problemas sociais e com a missão do poeta em meio ao desconcerto do mundo.Requintada, harmoniosa, equilibrada, a poesia de Machado de Assis ocupa uma posição singular em nossa literatura. Desde a sua estreia, com as Crisálidas (1864), em pleno período romântico, ele distinguiu-se dos seus pares pela expressão e o espírito. Em versos de técnica apurada, com um certo sabor clássico, o jovem poeta falava de amor, mas sem a ingenuidade, o atropelo e o calor da escola, de suas preocupações com problemas sociais e com a missão do poeta em meio ao desconcerto do mundo.