Este livro propõe, a partir de um aporte psicanalítico, pensar uma subjetividade-padrão brasileira da qual decorre uma "cultura da transgressão", apontada de forma recorrente por diversos estudiosos da formação sociocultural do Brasil. Considerado o cenário cultural brasileiro, em que se destaca a recorrência de um gosto acentuado por transgredir, ou mesmo, grande tolerância por transgressões a leis, forma-se um impasse constante, que repercute desfavoravelmente no desenvolvimento da coletividade em direção ao que caracteriza a modernidade.