Um brevíssimo panorama do universo educacional brasileiro mostra o surgimento das avaliações nacionais na última década do século XX e a sua consolidação na primeira década do século XXI, em que se tem, ainda, o surgimento das avaliações internacionais, mostrando a consolidação não apenas do Estado avaliador nacional quanto de seu equivalente internacional. Nesse contexto, esta coletânea tem como objetivo estabelecer uma discussão sob crivo crítico dos diversos usos das avaliações, os princípios que as norteiam e assim contribuir para a sua desnaturalização. Reunidos nesta obra, pesquisadores que transitam pela Associação Nacional em Educação, principalmente no Grupo de Trabalho "Políticas de Educação Superior", fazem o convite para o debate necessário sobre o curso das avaliações, e oferecem suas contribuições discutindo, entre outras questões: como foram implantados os processos de avaliação e se tornaram, na visão social, inevitáveis? Quais são as suas conseqüências para as práticas educativas? A avaliação é um mecanismo mobilizador da sociedade e da comunidade escolar? Quais são as consequências da centralidade da avaliação das políticas públicas?