Argentina e Brasil são dois exemplos de países que adotaram cotas para mulheres no Legislativo nacional com a finalidade de diminuir a sub-representação feminina, mas obtiveram resultados distintos. Em 2019, a Argentina liderava o ranking internacional de mulheres no Legislativo nacional, situando-se entre os vinte melhores países do mundo e entre os seis melhores da América Latina nesse quesito. Por outro lado, o Brasil se posicionava após 70% dos 193 países ranqueados. Mesmo reconhecendo o avanço da Argentina em garantir a presença de mulheres no parlamento, questiona-se se essas mulheres têm sua atividade legislativa restrita aos papéis de gênero que delas se esperam, ou se elas estão produzindo em diversas áreas, inclusive naquelas historicamente destinadas aos homens.