Honrado estou com o convite para apresentar o livro em que meu precioso amigo Thiago invade o direito através da academia marco em sua vida e nas letras jurídicas. O olhar que vem da obra de Thiago está fundada na dúvida, na serena denúncia, na desconfiança ( ... essa filosofia chama a si mesma: a arte de desconfiar (Nietzsche, 34(196), abril-junho de 1885). Thiago, sobriamente, aponta alguns mal-estares que cercam o discurso que tenta legitimar, no âmbito penal, a justiça restaurativa, como possibilidade de superar a des-vida que a realidade violenta impõe ao humano! Todavia, a conclusão que ele alcança não está dirigida ao mero e pueril discurso próprio dos não-criadores indica onde está a dor, porque o valor justiça está presente como pano de fundo de todo direito que se pensa democrático.