Nestas páginas, as violências sofridas não serão algo para ser descrito objetivamente, mas para serem materialmente refletidas, em decorrência do horizonte social de onde são miradas, dos contextos em que se inserem, não sendo necessário medi-las ou julgá-las, mas compreendê-las nos acontecimentos que formulam e pelos quais são formuladas. As violências são, nesse sentido, parte agregada e constitutiva dos paradoxos que compõem os direitos de incluir-se, que por sua vez trazem em seu interior as marcas da exclusão. As possibilidades de atuação dos sujeitos nos contextos de violências vividos por estudantes de um curso de pedagogia, tais como a refuta, a conivência, o questionamento e a contraposição tecemos sentidos e os significados das situações relatadas em seus memoriais descritivos da vida escolar. [...]