“Fanais dos verdes luzeiros”, nova incursão poética de Diego Mendes Sousa, é uma obra dividida em duas seções: ‘Estilhaços do tempo’ e ‘Âncoras da memória’. Nesse livro o poeta levanta o seu forte lirismo onírico com intimismo agônico e avassalador. Com os movimentos ciganos de Lorca e a insanidade criativa de van Gogh, o autor faz dolorida visita às suas desmemórias, acompanhado de uma poesia atada pelo signo do mistério, repleta de raros símbolos e de belíssimas imagens. “Fanais dos verdes luzeiros” é um ponto de iluminação na poética contemporânea, seja pelo arrojamento metafórico e incomum dos versos, seja pelo arrebatamento atemporal da sua linguagem, com dicção singular e com estética altaneira.