É tão grande a relação de cumplicidade da jovem Yumê com o avô, Kazuo, que não dá para saber ao certo se ela está mais para neta ou discípula. Mestre do bunraku, o milenar teatro de bonecos japonês, Kazuo lhe ensinou que esses bonecos, manipulados por três titereiros cada um, são atores de histórias universais, intensas e cativantes. Junto com o jovem Adriano, amigo e paixão, Yumê une a tradição dos bonecos e a tecnologia moderna de projeção digital e apresentam na escola (ensino médio), uma peça da tradição oriental. A peça é apresentada no livro com todas as suas rubricas para que os estudantes da vida real também possam montá-la.