A leitura é a expressão mais pura da liberdade. Quem a cultiva prova o seu gosto de maneira intensa e absoluta. Para demonstrar essa tese, Jonas Ribeiro usa e abusa de metáforas, jogos de palavras e poesia e avisa que é preciso usar toda a criatividade na sala de aula, numa grande brincadeira com as palavras. Formar leitores exige noções de harmonia para escolher os remendos certos, combiná-los, reuni-los e, assim, causar os contrastes desejados e formar a beleza total da colcha, finalmente pronta, com todos os seus remendos alinhavados e devidamente cerzidos.