A arte moderna, ao refletir e definir novos desenvolvimentos tecnológicos, científicos e intelectuais, ampliou radicalmente as mídias convencionais da escultura e da pintura. Seguindo ideias inovadoras sobre representação e o uso livre de materiais no Cubismo, Futurismo e Surrealismo - particularmente na obra de Duchamp, artistas abandoram a adesão estrita às hierarquias tradicionais das mídias e adotaram qualquer meio, inclusive o tecnológico, que melhor atendesse aos seus propósitos. Sobretudo nos últimos 50 anos, ideias sobre tempo e duração reintegraram a narrativa à arte, por meio do vídeo e da produção de filmes, a teatralidade da arte de Happenings, performance e instalação, fotografia com manipulação digital e realidade virtual. Este livro analisa os artistas mais influentes do cenário internacional - de Eadweard Muybridge, Robert Rauschenberga, Bill Viola e Pipilotti Rist - e as obras básicas que transformaram radicalmente o mapa do mundo da arte.