"Na penteadeira de Maria Batalhão, repousam as mais íntimas recordações das gloriosas cafetinas da obra de Dalton Trevisan: Dinorá, que custeou a faculdade de muito doutorzinho; Otília, com seu bangalô de cor azul-calcinha; Alice, a fada negra que fervia no caldeirão água quentinha para as suas meninas; Uda, que às três da tarde recebia ungidos do Senhor; Ávila, a loira de novecentos quilos, parente de Jânio Quadros; quem era Madame Genet, que fez mais para imaginação de muitos brasileiros do que Alexandre Dumas ou Victor Hugo? Que fim levou a Francesa do Cachorrinho, que não era uma, mas eram muitas? Deonísio Silva afirma de maneira categórica: Quão poucas são estas linhas para dar uma pitadinha deste deslumbrante e assombroso livro de Dante Mendonça!"