O relato que você está prestes a ler é um mergulho. (...) É uma viagem de dentro para dentro do outro. A esplendorosa forma de construção do texto pouco importa. Os vocábulos bem colocados, muito menos. O que está em jogo aqui é o descontentamento com uma pífia espiada pelo buraco da fechadura; é a vontade de arrombar a porta da insanidade para encontrar as reflexões mais lúcidas que se pode encontrar. (...) Aqui se guarda o lirismo filosófico. Aqui se guarda o distorcer da mente para um novo despertar. Este relato pode ser um triste samba soteropolitano. Ou, quem sabe, um formoso murro na ponta de uma faca. Há algo esperando dissolução, esperando se esfacelar pelo ar para obter nova forma, e o autor veio nos trazer isto. Portanto, cuidado.