Apoteose de Schoenberg, verdadeiro tratado contemporâneo de harmonia, tornou-se uma referência na literatura nacional sobre o assunto. É um estudo abrangente e crítico sobre a música do século XX, em especial a Segunda Escola de Viena e seus desdobramentos. Esta edição, revisada e ampliada, traz mais de duzentos exemplos musicais. Conta também com um apêndice que apresenta algumas das mais significativas técnicas harmônicas desenvolvidas no último século. Sumário Apresentação – Rodrigo Duarte Prefácio à Segunda Edição Apoteose de Schoenberg Introdução 1. Por uma Direcionalidade Harmônica – do Sistema Modal à Saturação da Tonalidade 2. A Vertente Wagner-Liszt 3. Atonalidade ou Pantonalidade? 4. Sobre o Fenômeno da Polarização Acústica (Introdução à Teoria Harmônica de Edmond Costère) 5. A Harmonia de Simultaneidade e os Dois Principais Arquétipos Harmônicos da Obra de Webern 6. O Colapso do Discurso Harmônico (Primeira Fase do Atonalismo Livre) 7. O Apelo aos Textos e a Invenção do Sprechgesang em Schoenberg 8. A Heterogeneidade Harmônica em Berg: Pluralidade de Arquétipos 9. Dodecafonismo: Sistema Harmônico? – As Premissas e a Essência do Serialismo Dodecafônico 10. A Opção de Béla Bartók: Apogeu de um Procedimento Arquetípico 11. A Contribuição de Henri Pousseur e a Noção de Arquétipos ou Entidades Harmônicas 11.1. As especulações harmônicas de Pousseur11.2. Trabalhando com a permutação serial cíclica de Pousseur: Tudo é relativo neste mundo onde nada mais que a mudança existe de permanente11.3. Analogia às redes harmônicas de Pousseur: TransFormantes I12. À Procura de Novas Entidades Harmônicas 13. Gênese e Fundamentos de Entidades Harmônicas Complexas: Os Módulos Cíclicos e as Projeções Proporcionais 13.1. Os modos de transposições limitadas de Olivier Messiaen e a invenção dos módulos cíclicos13.2. Resumo da técnica harmônica dos módulos cíclicos13.3. Experiência com módulos não-cíclicos e a incorporação do microtonalismo13.4. Resumo da técnica harmônica das projeções proporcionais14. Por uma Referencialidade Generalizada 15. Posfácio: Por que “Apoteose”? 16. Apêndices 16.1. A harmonia na Grécia antiga (texto escrito em 2 de julho de 1983)16.2. Algumas técnicas harmônicas da segunda metade do século XX16.3. Quadro da nomenclatura de harmonia funcional utilizada neste tratadoBibliografia Índice Remissivo Índice Onomástico