São 32 poemas, pequenos quadros do Rio de Janeiro, com seus personagens mais desvalidos, moradores de rua, professores, crianças da periferia. A intenção foi criar, a partir de laços de empatia, da mistura da tragédia cotidiana com a esperança, do Rio antigo com o Rio doloroso atual, imagens frescas, simples, acessíveis ao público médio, sem deixar de lado a profundidade de nossas mazelas sociais, que pedem, mais do que nunca, a resistência da poesia.