Vivemos numa época de definições tão cruciais quanto a Grande Depressão e a década de 1960 períodos cuja definição, afirmam alguns observadores da cultura, incluem um declínio da influência da igreja. Quais as consequências que isso traz? Uma sociedade visivelmente menos religiosa, mas decididamente mais espiritual. Influenciada menos pela autoridade e mais pela experiência. Sintonizada mais com imagens e menos com palavras. Como a igreja pode adaptar-se a esse tipo de cultura? Poderia a igreja esquivar-se dessa adaptação e manter a rota que tem seguido nos dois últimos milênios? Ou deve achar um meio-termo? São exatamente essas as perguntas feitas por cinco pensadores, conferencistas e escritores cristãos em A igreja na cultura emergente. Cada um deles defende visões únicas quanto à mensagem da igreja (e quanto aos métodos a serem usados) ao mesmo tempo que esta prossegue sua jornada por uma era pós-moderna em evolução. O que mais se destaca em suas posições individuais é que elas são apresentadas não como ensaios, mas como verdadeiras conversas das quais os outros quatro autores participam livremente e, várias vezes, contribuem com seus comentários, críticas e apoio. Tudo isso você tem em um projeto gráfico singular que reforça uma dinâmica amistosa e polêmica. O resultado é que o leitor tem livre e pleno acesso a esse diálogo de abalar estruturas. E mais! O editor geral, Leonard Sweet (autor de Soultsunami e Aquachurch, entre outros textos aclamados) cerca essa provocante discussão com um ensaio introdutório de profunda percepção e grande erudição praticamente um livro dentro de outro. A igreja na cultura emergente é leitura de base para líderes e estudiosos sérios de todas as denominações e estilos eclesiásticos que estão interessados na renovação da Igreja.