Num passado não tão distante, em 2003, conversando com a autora numa tarde qualquer como de costume, folheando um álbum de infância, fiz a descoberta que mudaria minha vida. Descobri que, apesar de todo o conhecimento e toda a bagagem que Lilian acumulou, algo lhe faltava. Ela contou uma história inesquecível sobre a relação que eles tinham. Depois de poucas palavras, não restou dúvida: o que lhe faltava era a figura do pai, sua grande inspiração. Bum! Naquele momento, caiu minha ficha. O que ela jamais imaginava (e só soube lendo este prefácio) é que, naquele instante, enquanto minha ficha despencava, a cada segundo que se passava, minha certeza só aumentava. Estava eu, ali, diante da grande inspiração da minha vida: minha mãe, que como eu, um dia escolheu seu pai, meu avô, para adorar. Tudo se encaixou. E, dali, o ciclo continuava. Bingo. Mas e a Lilian, como fica? A partir de então e com o passar do tempo, descobriu que sua maior alegria era compartilhar sua vida com as pessoas. Mais um (grande) exemplo de D. Lilian. Começou com a família, em seguida, com os amigos e, agora, com você, leitor.