Partindo da biografia, assim como da psicologia de Hitler e de outros ditadores sanguinários e terroristas, o autor faz um estudo acessível e exemplificado, que visa responder as seguintes questões: 1) Como é que a inteligência pode se relacionar ao sadismo e ao mal? 2) Por que algumas pessoas, como Hitler, que tiveram uma mãe amorosa e uma família estruturada entregam-se à monstruosidade do mal? 3) Que fatores emocionais, cognitivos ou sociais levaram milhões de pessoas normais, a confiar, seguir, admirar e a idolatrar tais gênios sanguinários? 4) Por que, apesar de condená-los, somos atraídos pelo mal? 5) Em Hitler, há relação da agressividade com sua sexualidade, sabidamente perturbada? Para responder a estas e outras questões é que o autor lança mão de sua prática e conhecimentos psiquiátricos, psicológicos, sociológicos, históricos e filosóficos, procurando não sobrecarregar o leitor com termos ou raciocínios acadêmicos inacessíveis.