Em algum lugar do mundo onde a democracia tem dificuldades para encontrar seu caminho em meio aos arcanos do poder, um rei e seu bufão logo são chutados para fora de cena debaixo dos "vivas" da multidão. À frente desse mórbido carnaval estão os antigos cortesãos com todo seu séquito. Como eles vão enfrentar a rejeição do povo? Por que o destino do bobo está ligado "na vida e na morte" ao destino do rei? E que estranha relação faz com que o rei não possa ficar sem seu impertinente bufão? Talvez os ratos tragam um novo ponto de vista a essa fábula, colocando em jogo a eterna ambivalência entre a loucura e a razão.