Este texto de Hegel não é uma obra fundacional, nem de transição, que aponte para o futuro, mas um conjunto de textos de circunstância, nos quais o autor se entrega à difícil tarefa de abrir à filosofia as mentes juvenis - precisamente entre a "Fenomenologia do Espírito" (1807), a "Ciência da Lógica" (1812-1816) e a "Enciclopédia" (1817). E fá-lo com um resultado notável, oferecendo-nos quase uma síntese do seu sistema, numa linguagem mais simples e directa.